segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

De repente 24!

Numa bela e simples conversa com a minha mãe me dei conta de que já vou fazer 24 anos. O.o

Não que eu tenha sérios problemas quanto a envelhecer... para mim é o curso natural da vida. Mas o que mais me assusta é o quão rápido o tempo está passando. A gente dorme em fevereiro e ZAZ... já é Natal! Os dias passam lentamente... se arrastam... dão uma agonia. Principalmente pra gente que é da geração FAST FOOD! Entretanto, o ano corre... ligeiramente acaba.

Então, foi assim que me dei conta da minha meninice. Bem, sou adulta... mas no fundo eu não quero crescer... tenho minhas responsabilidades, mas não sei se já quero ser responsável por tudo na minha vida. É tão bom pai e mãe pagando a luz, a água, o telefone...

Tá... eu quero lá as minhas coisas... morar sozinha e tal... também penso em casar, ter filhos... mas é tanta coisa. Não sei se quero isso tudo pra já. Quem sabe lá pros 25, 26...

Nem sei... tem horas que eu quero pra ontem... e outras só pra ...

Descanso em Deus... mas eu queria me entender de vez em quando... seria interessante! =p

24?! Quem diria que eu chegaria lá... rsrsrs (by vovó)

Tá... mas sem sofrer por antecipação... meu "cumple" é só em maio - e aceito presentes!!! =D

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

No Mínimo Interessante (Parte 2 de 2)

(...continuação)

Sim, estou atrasado. Um post que eu faria na segunda, comecei na terça, pulei a quarta e, se Deus quiser, acabei numa quinta. Então vamos logo acabando com essa malemolência e colocando isso aqui em movimento.

No último episódio você ficou sabendo do enterro do pai da tia Maria. Se eu conseguir lembrar de tudo, você saberá hoje, em primeira mão, como foi meu primeiro dia na faculdade.

A Faculdade

Após voltar do enterro e almoçar uma lazanha, esperei ansiosamente as 18 horas. Mas, como dizem muito no twitter, chega 2016 e não chega 18h.
Chegando o grande momento, fui embora da lavoura. Peguei o metrô/lata de sardinha/avião do trabalhador, pagando não exatamente do meu bolso e me expremi até a outra porta, me preparando para a luta da saída.

Cheguei à estação de destino e fui recebido com um pouco de ar, já que não tinha os mesmo obstáculos da terça, que vão nas curiosidades ao final do post.

Fui até a faculdade, entrei e me perdi, por conta de informações falsas obtidas com um segurança. Enquanto andava, procurando a sala de aula, minha turma ou um lugar para me esconder, me sentia como uma galinha com várias raposas por perto. Veteranos por todos os lados, com aquela cara de "hoje eu faço um calouro desistir".

Voltei à entrada, procurei a recepção e consegui extrair, da moça que me atendeu, as informações que realmente importavam. Por causa das minhas habilidades, não foi tão difícil. Só tive que perguntar.

Dirigi-me à aula, que já tinha iniciado. Para a minha alegria, devo ter chegado usn dois minutos atrasado para o começo das apresentações. Conheci alguns de meus coleguinhas, a professora Myrna, que é muito divertida, como uma certa personagem homônima, e a matéria que também deve ser divertida mas um pouco difícil. E quem disse que eu fui feito para coisas fáceis?

Após a aula fui à procura de um ponto que não achei, passei por outro na volta e acabei pegando o ônibus na frente da escola, por amor à minha vida e ao meu corpinho.

Fui para casa falando bastante (?) no celular, usei a funcionalidade do B.U.C. (Bilhete Único Carioca) e não lembro de todo o resto.

Assim acabou uma das segundas mais iteressantes da minha vida. Vejam, agora, as curiosidades:

Curiosidades

* Minha professora parece ter um certo orgulho de ter um nome estranho, como Myrna com Y.
* Entrei no auditório, onde cantavam o Hino à Bandeira, e perguntei a um rapaz "O que está acontecendo aqui?" => "Aula inaugural de Construção Civil" => "Obrigado" => Saí. => Faço Sistemas Para Internet.
* A torneira do banheiro utiliza um sistema de impacto para a remoção de impurezas.
*Na terça o obstáculo na saída do metrô era um senhor marombado. Quase o derrubei.
* B.U.C. é lido como inglês => BÛK
*Todos os meus professores, até agora, são doidos.
* MYYYYYYYYRRRRRNAAAAA! (Leia com sotaque de roceiro e 'r' de paulista.)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

No Mínimo Interessante (Parte 1 de 2)

Eu queria ter postado isso ontem, mas não pude. É um resumo do que aconteceu em mais uma segunda-feira desse mundão que é o Rio de Janeiro. Como todos sabem, minha memória não é lá essas coisas. Estou treinando, mas deve faltar algo aí. Quer saber? Leia. Você não ia ficar sabendo de nada mesmo...

Tudo começou quando acordei. Não lembro de como foi, mas sigamos.

O dia foi marcado por dois fatos: um enterro e o início das aulas da faculdade. Vamos por partes, como um bom esquartejador.

O Enterro

Eu trabalho com duas secretárias, cada uma em um horário. A da manhã estava de férias e com um pai à beira da morte. A da tarde só chegar tarde e está com um marido a vinte anos à beira da morte.

Estava navegando pelas internets quando recebi a ligação da tia da tarde, que passarei a chamar de "Josefa". Nome falso para preservar identidade e blá blá blá.

Ela dizia que o pai da "Maria" (tia da manhã, nome falso, etc...) havia falecido, passado dessa para uma melhor (quem sabe?) e sua filha solicitava nossa presença no velório e posterior enterro.

Fui. Pela amizade com a tia "Maria" e, também, pela quebra na rotina. Achei que seria interessante acompanhar as últimas homenagens a uma pessoa. Acertei em cheio.

O "passeio" já começou legal. Num táxi, que não foi pago por mim e onde tia "Josefa" comia um pedaço de pizza, passamos pela famosa Perimetral. O Elevado, para ser mais exato. Aquilo é enorme, bonito, com uma vista legal e rápido!

Após a Perimetral, a velha amiga Avenida Brasil. Após a Brasil, a Linha Amarela, pela qual eu também nunca tinha passado.

Chegamos a Inhauma por volta de 12:20h, com a celebração marcada para as 13h. Beleza! 40 minutos de espera, alternados entre olhar para a cara de pessoas que eu não conheço e beber água. Aproveitei para analisar as relações sociais que envolviam aquele momento. Minha bexiga agradeceu.

Como eu não era envolvido diretamente com o falecido, estava frio entre os parentes, tal qual uma pedra de gelo no forno. Mas não me derreti, não se preocupem.

Uma das coisas que achei, no mínimo, estranhas, foi o fato de as pessoas chegarem e cumprimentarem perguntando "tudo bem?" Como assim?! Uma pessoa morreu! NÃO É para estar tudo bem! Pelo menos isso foi o que eu sempre achei que os humanos sentissem.

O corpo estava coberto de flores, num caixão simples, sobre dois cavaletes, com um véu transparente por cima. Como ele já estava se deteriorando antes mesmo de morrer, uma parte de seu rosto estava com uma cor diferente, mas nada que causasse algum espanto ou repulsa. Eu acho.

Dada a hora e não foi encontrado o capelão, a própria família rezou um Pai Nosso e uma Ave Maria. Segui-se, então, o cortejo fúnebre. Uma Kombi levou o corpo enquanto nos guiava até o túmulo.

Entre todos que estava caminhando muito lentamente, me chamou a atenção um senhor que batia um papo descontraído com uma moça. Falava sobre a morte de um de seus filhos, sobre o bom espírita que era e disse que a vida era aquilo ali, enquanto apontava para os jazigos, lápides, caixões e pessoas que choravam por perto.

NÃO! A vida não é isso! Isso é o final da vida. A vida é o quanto você se marca e o quanto você marca outras pessoas. Quando você olha pra trás e vê tudo aquilo que passou, isso é sua vida. Quando as pessoas olham pra trás e lembram de você, isso é sua vida.

Continuamos caminhando, já no cemitério, em direção ao túmulo, deixando pessoas para trás. Pessoas que não queriam ver os últimos momentos. "Não entendem que é só um corpo! Apenas músculos, ossos, pele!", pensei na hora. Mas é, também, um símbolo. Enterrar "alguém" é dizer adeus àquela pessoa, àquele ser amado. E as pessoas não gostam de dizer adeus.

Fui até o final. Até ajudei a carregar o caixão, passando por cima de outros corpos enterrados. Achei interessante saber que ali embaixo haviam outros montes de ossos e cabelos, como os meus. Tenho uma certa curiosidade sobre o corpo humano, que me comoveu naquela hora. Minha mente borbulhava! Mas não fiz nada de estranho.

Colocaram o caixão na cova, fizeram, novamente, as duas rezas e, dessa vez, mais uma oração. Por fim, enterraram o corpo do seu Sílvio.

Amém.

Na hora de ir embora, vi a foto de uma mulher que parecia com a minha chefe (TODOS RI) e um jazigo de um pagodeiro que me envergonhou profundamente.

Em suma, me desculpem as pessoas que possam não entender, foi um passeio bem divertido.

Voltei ao trabalho de metrô, que também não foi pago por mim, trabalhei e me preparei para meu primeiro dia na faculdade, o qual contarei em momento oportuno.



(Continua...)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

News

Já que o dono de direito por aqui não dá as caras
Enfrentarei a missão de manter atualizado
Um blog que não se destinada a nada
Mas que não pode ficar parado.

Katan foi promovido a Osito
E agora está na Universidade.
Depois de tanto puxão de orelha
Mergulhou de vez na maturidade.

A Musa de outrora 
de Buttercup foi intitulada.
Sem perder graciosidade e sutileleza
Cada vez é mais amada.

Juntos num mesmo ideal
já não conseguem se separar.
Oram por 2012
O ano em que seus mundos hão de se juntar.